um dia diferente
Era Sábado e como sempre íamos almoçar fora, nesse dia já não sei porquê estreei um perfume.
Lembro-me que o dia estava lindo, e começou muito tranquilo..
A caminho do restaurante, na auto-estrada, num segundo, a minha vida mudou.
Está-se mesmo a adivinhar... tive um acidente.
Do que me lembro? Das mil voltas e reviravoltas que o carro deu, do tempo que levou até parar, da forte pancada que levei nas costas e por fim do silêncio e do frio.
Fiquei entalada no banco.
Rapidamente apareceram pessoas para ver como estávamos. Ajudaram-nos como puderam.
O condutor tinha várias fracturas nas pernas, o jovem que ia atrás de mim estava bem e eu não sabia ao certo o que tinha.
Pareceu-me um eternidade o tempo que fiquei naquela posição... todos tentavam pôr as costas do assento para trás, E ele teimava em não ceder, estava estafada.
Lembro-me que ao longe, vi aparecer um senhor muito forte que corria com dificuldade na direcção do carro e foi essa imagem que guardei para sempre...tive a certeza que ele ia conseguir tirar-me de lá.
E conseguiu! A partir daqui, foi tudo uma grande confusão.
Diagnosticada uma lesão na coluna fui levada com todo o cuidado para o Hospital.
Quando se ouve dizer que a lesão é na coluna tudo muda. Graças a Deus tinha sensibilidade nas pernas.
Seguiram-se tempos muito difíceis, operação, recuperação, fisioterapia.
Neste período tive as mais maravilhosas provas de amizade e por isso acho que não foi um desastre foi uma dávida...
Nunca mais consegui usar aquele perfume!
USEM CINTO POR FAVOR.
Lembro-me que o dia estava lindo, e começou muito tranquilo..
A caminho do restaurante, na auto-estrada, num segundo, a minha vida mudou.
Está-se mesmo a adivinhar... tive um acidente.
Do que me lembro? Das mil voltas e reviravoltas que o carro deu, do tempo que levou até parar, da forte pancada que levei nas costas e por fim do silêncio e do frio.
Fiquei entalada no banco.
Rapidamente apareceram pessoas para ver como estávamos. Ajudaram-nos como puderam.
O condutor tinha várias fracturas nas pernas, o jovem que ia atrás de mim estava bem e eu não sabia ao certo o que tinha.
Pareceu-me um eternidade o tempo que fiquei naquela posição... todos tentavam pôr as costas do assento para trás, E ele teimava em não ceder, estava estafada.
Lembro-me que ao longe, vi aparecer um senhor muito forte que corria com dificuldade na direcção do carro e foi essa imagem que guardei para sempre...tive a certeza que ele ia conseguir tirar-me de lá.
E conseguiu! A partir daqui, foi tudo uma grande confusão.
Diagnosticada uma lesão na coluna fui levada com todo o cuidado para o Hospital.
Quando se ouve dizer que a lesão é na coluna tudo muda. Graças a Deus tinha sensibilidade nas pernas.
Seguiram-se tempos muito difíceis, operação, recuperação, fisioterapia.
Neste período tive as mais maravilhosas provas de amizade e por isso acho que não foi um desastre foi uma dávida...
Nunca mais consegui usar aquele perfume!
USEM CINTO POR FAVOR.
Papoila! Li com emoção sua história, e fico feliz em saber que está recuperada. Eu sofri três acidentes já, nos três, o veículo deu perda total. Nos três, por sorte, era eu quem dirigia e estava sozinha. Nunca me esqueço desses acidentes, eles ocorreram no espaço de um ano e meio. Eu sonho todos os dias com isso. Não me aconteceu nada tão grave como o que aconteceu com você. Mas foram graves, a se ver pelo estado que os carros ficaram. Olha, nem gosto de falar sobre isso, mas não passa uma noite em que eu não sonhe com os acidentes.
ResponderEliminarMinha sorte, acho, foi estar de cinto - e Deus estar olhando por mim...
Beijos, querida
Carla
Querida Carla! Obrigada pelas suas palavras.
ResponderEliminarCompreendo muito bem o que se passa na sua cabeça, na minha, está sempre um filme a "correr"...
Também não gosto de pensar nisso mas de vez em quando faz bem falar!
Vamos dar Graças a Deus e saborear a vida.
Beijinhos e BONS SONHOS.
As nossas vidas podem mudar radicalmente num segundo, Papoila, mas sempre achei inglório que mudassem por motivos de um acidente evitável. Não me refiro, naturalmente, a uma colisão, que pode ser causada por terceiros e transcender, por isso, as nossas capacidades preventivas. Mas refiro-me aos efeitos, a que um cinto de segurança consegue poupar-nos na maioria dos casos. O seu testemunho é muito emocionante e edificante, pelo seu realismo.
ResponderEliminarOlá, papoila. Esta é a minha primeira visita. Fiquei emocionada com o seu relato. Apeser de não termos qualquer convívio blogosférico (situação que vai mudar de hoje em diante... : ) fico satisfeita por ter recuperado. A recuperação psicológica talvez vá demorar mais um tempinho... mas lá chegará, tenho a certeza! Abraço.
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