Casas
Hoje estou nostálgica...
Cada casa tem a sua história e cada divisão tem a sua importância.
Os quartos guardam os grandes segredos as grandes emoções nas salas as decisões as festas as comemorações e reuniões familiares falta falar da cozinha que para mim é a alma da casa.
A cozinha da minha avó nos dias de festa, Natal e Páscoa era uma correria de mulheres entrando e saindo cada uma com a sua tarefa.
Era uma escadinha bem organizada: eu, a mais pequenina podia levar os talheres os cestos do pão as minhas primas um pouco mais velhas os pratos e a maior os copos.
No mundos dos adultos havia a tia dos doces que fazia o maravilhoso pudim de 24 gemas....o bolo de noz coberto de claras em castelo todo aos "biquinhos" :))) tocar nos biquinhos seria um drama porque se estragássemos a obra a minha tia ficaria muito aborrecida.
Os salgados eram de outra tia, excelente cozinheira e tudo girava à volta dela.
Trocavam opiniões, provavam, acertavam os temperos e conversavam por vezes baixavam as vozes e soltavam grandes gargalhadas.
À mesa nunca faltou a "grande" conversa sobre o POLVO.
Que só tinha duas frases: « o do ano passado era melhor» ou « este é melhor do que o do ano passado» :)
Eram assim as nossas festas.
Cada casa tem a sua história e cada divisão tem a sua importância.
Os quartos guardam os grandes segredos as grandes emoções nas salas as decisões as festas as comemorações e reuniões familiares falta falar da cozinha que para mim é a alma da casa.
A cozinha da minha avó nos dias de festa, Natal e Páscoa era uma correria de mulheres entrando e saindo cada uma com a sua tarefa.
Era uma escadinha bem organizada: eu, a mais pequenina podia levar os talheres os cestos do pão as minhas primas um pouco mais velhas os pratos e a maior os copos.
No mundos dos adultos havia a tia dos doces que fazia o maravilhoso pudim de 24 gemas....o bolo de noz coberto de claras em castelo todo aos "biquinhos" :))) tocar nos biquinhos seria um drama porque se estragássemos a obra a minha tia ficaria muito aborrecida.
Os salgados eram de outra tia, excelente cozinheira e tudo girava à volta dela.
Trocavam opiniões, provavam, acertavam os temperos e conversavam por vezes baixavam as vozes e soltavam grandes gargalhadas.
À mesa nunca faltou a "grande" conversa sobre o POLVO.
Que só tinha duas frases: « o do ano passado era melhor» ou « este é melhor do que o do ano passado» :)
Eram assim as nossas festas.
E eram muito boas pelo que contas!
ResponderEliminarJá eu lembro a cozinha da minha avó materna pelos excelentes pequenos almoços que lá tomava e a da minha avó paterna pela lareira à volta da qual se misturavam netos e filhos em longas e variadas conversas que duravam serões inteiros!
Abraço
Rosa, Pois eram e esses pequenos almoços também!
ResponderEliminarTalvez seja a minha refeição preferida, adoro um pequeno almoço de férias cheio de gente e sem pressa ou num dia de trabalho sózinha com o jornal ou um livro preparando o dia...
bjs
Rosa dos Ventos, Não posso deixar de te voltar a dizer que vou-te visitar todos os dias mas não consigo abrir os comentários....queria que soubesses que gosto muito de lá ir e lamento não conseguir lá deixar uma palavra!
ResponderEliminarAcontece-me o mesmo com a Teresa do Ematejoca.
xx
ResponderEliminarBoas recordações que nos acalentam a alma. : )
Há cerca de dois meses escrevi um post sobre a casa onde nasci e de cujas memórias me despedi, pelas razões que expliquei.
ResponderEliminarEm minha casa, na noite de Natal, também se discutia sobre o bacalhau do ano anterior e faziam-se comparações com o que estávamos a comer. Até ao dia em que o do ano anterior passou sempre a ser melhor do que o que estávamos a comer nesse ano. Mas isso tinha uma explicação que não tinha propriamente a ver com o bacalhau, mas sim com os lugares vagos à mesa que deixavam um amargo na boca.
Gostei muito destas tuas recordações.
Catarina, Gosto muito de lembrar as boas coisas do passado são um balsamo para a alma.
ResponderEliminarxx
Carlos, Obrigada. Acho que perdi esse post vou ver se dou com ele....
ResponderEliminarxx
De uma coisa estou certa:polvo nunca fez parte das ementas das nossas festas familiares, natalícias ou outras... :)
ResponderEliminarxxx
É bom ter que recordar!!!
ResponderEliminarBj.
Irene Alves